O que eu vou ler aqui?

Boas ideias podem gerar grandes negócios. Mas isso não é uma constante. Neste artigo, você verá por que ter uma ideia inovadora não é, necessariamente, uma garantia de sucesso.

Por que é importante?

O mercado das startups é tão promissor quanto os seus desafios. Dentre muitos fatores, existe um que implica diretamente no sucesso dessas empresas e até no fracasso de muitas delas.

Estudos indicam que grande parte das startups quebram antes dos 5 primeiros anos de existência. E por que isso acontece com ideias tão boas? Muitas vezes, por falta de marketing. Ou, melhor dizendo, por falta de esclarecimento sobre o que é marketing.

Para o bem e para o mal, o contexto de nascimento das startups é sempre muito desafiador. Se, por um lado, esse contexto é o que provoca as grandes ideias, por outro, é ele, também, o que transforma a intuição na principal tomadora de decisões.

Em geral, as startups acreditam que a boa perspectiva de negócio é suficiente para garantir o sucesso. Por conta disso, há muita ênfase no produto. Sobra pouca (ou nenhuma) atenção ao marketing, em termos de crescimento e de recursos necessários.

Um fator complicador é a autocomplacência: acreditar que marketing, na verdade, é tudo o que já está sendo feito. À medida que esse pensamento é sustentado, as boas práticas do marketing vão sendo desprestigiadas e minimizadas, comprometendo em muito o sucesso desses novos negócios.

Por que você deveria se preocupar com isso?

Veja, a seguir, as principais consequências de se negligenciar o marketing da sua startup.

1. Pouca clareza sobre quem é o seu público.

Isso impacta diretamente na proposta de valor da marca e provoca incertezas sobre o benefício que ela gera na vida das pessoas, para além do produto ou serviço.

2. Dificuldade de planejar o crescimento estrategicamente.

Sem uma visão substancial do negócio e dos fatores de mercado que o influenciam, acaba havendo pouca habilidade para projetar o negócio em médio e longo prazos. Nesse artigo, entenda a importância de um posicionamentos estruturado para o crescimento de um novo modelo de negócio.

3. Experiências de marca prejudicadas.

À medida que se ignora a apresentação do produto, prejudica-se também o encantamento e a fidelização do consumidor. Nesse outro artigo, falamos sobre a importância de se criar uma experiência de marca relevante.

4. Falta de business plan.

Por ser dinâmico e corresponder ao timing da empresa, esse documento pode facilitar a visão do todo, já que, nele, fatores externos e internos são colocados em perspectiva, assim como as pessoas (colaboradores e clientes), as necessidades, as tendências de consumo etc.

Marcas mais atentas têm demonstrado uma grande preocupação em relação ao marketing, ampliando sua função para garantir um crescimento consciente.

A Baer-Matte, por exemplo, se posiciona como uma marca de lifestyle. Isso a torna apta a fazer parte do dia a dia de pessoas que se importam com um estilo de vida leve. O fato de o posicionamento da marca não a resumir ao produto lhe confere um poder de crescimento muito interessante. O posicionamento reflete a essência da empresa e orienta todas as suas práticas, como parcerias, preço, inovação, criação de novos produtos etc.

No drama da sobrevivência das startups, ainda há mais uma questão considerável. Quando o negócio começa a dar certo, é preciso ter um plano de expansão, caso contrário, a empresa pode acabar sendo engolida por uma iniciativa semelhante a ela. E, mais uma vez, o investimento em marketing pode ajudar.

Entender a empresa da perspectiva de um business plan não só consolida o modelo de negócio, como também amplia a visão e fundamenta as estratégias de ampliação.

Por fim, abrir mão disso é contar com a sorte. Literalmente!